14/09/2011

Reportagem Parceiros do DF

Car@s,

Segue link da reportagem do Parceiros do DF no DFTV que foi ao ar 08/09/2011.

Vejam e repassem.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1623623-7823-RADIO+COMUNITARIA+DE+PLANALTINHA+LEVA+AO+AR+PROGRAMAS+EDUCATIVOS+PARA+A+POPULACAO,00.html

Uma retificação é que a regularização se deu em 2006 (outorga provisória), e não em 1998, como foi dito na reportagem. 1998 foi o ano em constituímos legalmente a entidade e demos entrada com o pedido de outorga junto ao Ministério das Comunicações.

Fraternalmente,

Saudações.

08/09/2011

Comunicação e Periferia

"Vou falar algo a respeito da passagem de pessoas da periferia, seja Ceilândia, ou, no meu caso Sobradinho, com um trabalho em Planaltina, por um curso de comunicação. Em tese (repito, em tese), nos habilitando a sermos chamados de Cineastas. É coisa rápida, prometo que não vou ultrapassar o tempo. Quem me acompanhou na minha intensa passagem pelo Movimento Estudantil sabe que eu falo pouco...

A representação de qualquer sociedade urbana moderna passa pelo suporte audiovisual. O que é complicado no caso da representação da periferia por aqui, o centro. Sobradinho e Ceilândia, como qualquer cidade do Distrito Federal, têm modo e cultura próprios, específicos. Temos o Canto de Planaltina, de Sobradinho, da Ceilândia, de outras satélites, enfim... Todos diferentes entre si. Entender esta clareza de posições foi necessário na nossa passagem aqui para nos articularmos com a comunicação que é feita na periferia.

Sim, há possibilidade de comunicação na periferia de Brasília. Temos as Rádios Comunitárias (Como a Utopia FM), o Movimento Hip-Hop (principalmente do orgulho de ser o que é...), a cultura nordestina (da qual, sem querer me gabar, sou descendente). Mas muito do que é produzido, quando passa pelos Meios de Comunicação daqui, passa por várias mediações que diluem e enfraquecem o discurso que eles possuem. A partir do momento que se limita a uma perspectiva de representação sobre a justificação, que muitas vezes se perde na prática, de ser melhor “comercializável” se limita também a forma que é mostrada a identidade da cidade, construída pelos moradores desta mesma cidade.

Nossa passagem pela universidade foi tentando ajudar a reverter esta situação. Com as teorias e técnicas que aprendemos na Universidade e repassando para serem reelaboradas para o pessoal de fora daqui. Aproveitamos as brechas universitárias, e aprendemos com as rádios e tevês comunitárias, com o movimento negro aqui na UnB, com as propostas de extensão (não pagas, é bom sempre deixar claro) aqui na UnB. Aprendemos principalmente com os professores sem títulos acadêmicos, e com rica experiência de vida. Que nos coloca novas formas de entendimento do que é comunicação, e que representa o que a universidade pode ser (mas não é) em termos de conhecimento.

Por isso tudo, foi uma passagem em busca formação, não apenas de formatura. Em que tentamos, na maioria das vezes, ver que estarmos aqui, fechados em quatro portas de uma sala de aula da universidade muitas vezes é insuficiente. Em que tentamos superar o chamado UnBiguismo, de ver a universidade como um fim em si mesmo.

Tentar entender, e, principalmente, intervir neste processo social do qual a universidade faz parte é importante para tentar mudar esta situação. E principalmente para que as pessoas dos vários cantos do Distrito Federal possam dizer com orgulho: “É nóis na fita!!!”

(Texto de Marcelo Arruda, Comunicador Comunitário, baseado no seu discurso de formatura, dia 2 de Setembro de 2005.)

06/09/2011

GRITO DOS EXCLUÍDOS – 07 de Setembro de 2011

- Pela Vida Grita a Terra. Por Direitos, Todos Nós! -

Em plena crise ambiental, econômica, energética, política e social, diversas organizações do campo e da cidade se reúnem mais uma vez para dar o seu Grito dos Excluídos! Conscientes de que a forma da transformação está na mobilização popular, a população se recusa a fazer parte das festividades convencionais da Independência do Brasil, pois, afinal de contas, somos realmente independentes? Existe independência se não temos trabalho? Existe independência se a saúde é inacessível, assim como a educação, a cultura, o direito à moradia, alimentação saudável, direito à terra e à cidade? Que independência é essa que se comemora com bandeiras verde-amarelas, tanques e caças, se sabemos que só com muita luta conquistaremos nossa Independência definitiva e verdadeira?
Buscando a conscientização da população e caminhando no processo de construção do Poder Popular, convidamos a tod@s para participar de mais este Grito dos Excluídos, que este ano será dividido em diversas comunidades, compartilhando os sonhos e objetivos de construção de um país digno, justo socialmente, soberano e em paz com a natureza e o resto do mundo. O grande valor deste ato é o de catalizar e potencializar um processo maior de articulação capaz de contribuir para a transformação. Participe!
PROGRAMAÇÃO:
Planaltina - Concentração às 7:30 em frente ao Campus do IFB
09:00 - Marcha pela Avenida Independência - Troca de sementes entre os companheiros presentes e apresentação do Teatro do Oprimido.
11:00 - Retorno ao ECOA (Espaço de Convivência Agroecológica): Apresentação do Filme "O Veneno está na Mesa", Almoço coletivo. Contato: Delano - (61) 9149.1962
Brazlândia - Concentração a partir das 07:30 na Praça do Lago
09:00 - Marcha pela cidade com todos os integrantes.
11:00 - Apresentação do Filme "O Veneno está na Mesa", Cine clube espaço aberto - Mesa de Exposição e debate com a comunidade. Contato: Flávio - (61) 8174.5187
Ceilândia - Concentração às 15 horas no Sol Nascente
15:00 - Apresentação de RAP, Poesia, MPB e outras atividades culturais.
16:30 - Marcha até o Balão da Fundação Bradesco, seguida de ato. Contato: Chico - (61) 9222.1658
Esplanada dos Ministérios - Concentração às 09 horas no Museu Nacional
10:00 - Marcha Contra a Corrupção na área do desfile militar. Contato: Walter Magalhães - (61) 7815.5163 / Chico - (61) 9222.1658
Movimentos que compõem a Assembleia Popular DF e Entorno para organização dos atos:
MST/DF, MTD, MATR, CONSULTA POPULAR, LEDOC/UNB, NESCUBA/UNB, COLETIVO LUTA VERMELHA - PSOL/DF, COLETIVO RODAMOINHO, CENTRO ACADÊMICO DE AGROECOLOGIA - IFB, RÁDIO UTOPIA, INTERVOZES, AMIGOS DAS VEREDAS, ASPCEL, CINECLUBE ESPAÇO ABERTO, ARSENAL DO GUETO, MTST, PONTO DE CULTURA-CULTURA AVESSA, CULTURA DE CLASSE, COMANDO DE GREVE DO IFB / SINASEFE-BRASILIA.